sábado, 30 de maio de 2009

Narradores de Javé


O filme despertou-me idéias para alimentar o meu memorial. Quando o personagem Biá fala da necessidade de várias narrativas para a escrita da história de Javé. A clareza dos fatos é fundamental para a elaboração do documento, a busca constante de informações durante o filme foi um dos aspectos que me chamou atenção em relação à escrita do memorial, o qual deve proceder de semelhante modo.
É perceptível no filme o realismo dos acontecimentos se comparado com a realidade de alguns lugares na sociedade. Vemos situação parecida com a transposição do rio São Francisco, que desde D. Pedro II já se pensava em tal realização. A discussão foi retomada em 1943 por Getúlio Vargas. Em agosto de 1994, o presidente Itamar Franco enviou um decreto ao senado, declarando ser de interesse da união o estudo sobre o potencial hídrico da bacia da região semi – árida. Analisando esse percurso de interesses podemos perceber que o poder público tem a voz e vez na realização dos grandes projetos como o da transposição do rio.
Há uma polêmica muito intensa. Trazendo-o para a história os narradores de Javé, vejo que os moradores daquele povoado nada podiam fazer para impedir a realizações dos projetos feitos pelos que detinham maior poder. Sabendo que a grande maioria da população ficaria a mercê.
Pode-se perceber no filme o descaso dos governantes aos interesses dos menos favorecidos; ignorando a cultura e a todo um contexto histórico de um determinado agrupamento habitacional. Apesar de apresentado no filme, esse é um fato evidente em nosso cotidiano.
A influência exercida pela idéia central do filme na construção do meu memorial se dá através do conceito que determina que para a escrita de uma história, são necessárias várias outras que a origina e antecede, de forma que uma narração se deve a união de várias histórias utilizando a leveza e riqueza de detalhes na mesma.

Referências :Transposição do rio são Francisco. Disponivel em: http://www.portalsaofrancisco.html>. Acesso em 15 de maio. 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009


Reflexão sobre o vídeo