sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Refrexão: Os espaços/tempos do cotidiano escolar e os usos dar tecnologias

Pensar nos diferentes espaço/tempo de aprendizagem como é concebido na modernidade o tempo como caminho único e linear, “negou a muitos sujeitos a construção social e histórica dos diversos espaços e tempos da pluralidade”. Muitos alunos não desenvolvem as múltiplas aprendizagens no que diz respeito ao campo das tecnologias dentro no ambiente escolar. No entanto, o tempo não nos impede de expandir novos conhecimentos, falo isso, pois tenho a mim como experiência. Assim Alves (2000) reforça que são necessárias novas maneiras para expressar novos modos de pensar e fazer, como o objeto de superar a maneira dicotomizada da modernidade.

Assim, com a chegada da internet no Brasil possibilitou avanços não só no campo das ideias como também no campo educacional. A partir daí, os avanços foram acontecendo, chegando aos dias atuais, trazendo aos usuários uma comodidade para usarem as ferramentas tecnológicas, com isso o uso dos aparatos vem expandindo no cotidiano, e no ambiente escolar, inversando à hierarquia do saber, em que, o saber não fica centrado só no professor.

Nesta perspectiva, o uso de espaço/tempo no cotidiano escolar propicia uma abertura de possibilidade e múltiplas aprendizagens, principalmente com o uso das tecnologias. Percebo isso dentro do curso de graduação, partindo da minha prática, eu, enquanto aluno no curso de licenciatura.

O uso das tecnologias no curso proporcionou-me varias possibilidades de aprendizagens em detrimento ao que vivenciava anteriormente. Estas no ambiente de estudos oportunizou uma interação com os conhecimentos que me cercam, fazendo a pessoa refletir sobre as suas ações.

quarta-feira, 7 de julho de 2010


Tenho observado neste curso de Licenciatura em Pedagogia que, o Grupo de Estudo Literário, tem contribuído de forma significativa para o enriquecimento nos estudos e discussões sobre os livros já estudados durante os ciclos anteriores.
Desde o inicio do Ciclo quatro, o livro Anarquista, Graças a Deus, me chamou atenção por apresentar uma história memorialística, que poderia ajudar na escrita do meu memorial. Durante a leitura, logo pensei que poderia relatar com mais detalhes algumas partes das histórias que estão no meu memorial de maneira resumida. No processo da leitura dos capítulos, vi que a narrativa dos acontecimentos acontecia fluentemente e se entrelaçava com o contexto histórico da época.
Já a minissérie Anarquista, Graças a Deus, trouxe algumas cenas que não mostravam com detalhes o que a escritora narrava e descrevia em sua obra. Quanto às discussões dos capítulos estudados, os comentários trazidos pelas colegas, e também Jose e Fernanda, contribuíram para o envolvimento no grupo de estudos. Apesar de que para mim o estudo não foi cem por cento, devido à mudança de horário em alguns dias nos encontros do GELIT, os horários não eram fixos, havendo constantes mudanças. Por ter no mesmo dia o encontro de orientação com as colegas que participariam dos dois em um só dia, o que resultou numa desordem dos horários. Às vezes eu ficava confusa nos horários.
Os estudos que aconteceram ao longo do GELIT, contribuíram para a ampliação de meus conhecimentos sobre os imigrantes italianos que chegaram ao Brasil no inicio do século XIX, em decorrência das transformações sociais e econômicas sofridas pela Itália na época.
Zélia conta a saga dos primeiros imigrantes chegados ao Brasil, com uma leveza que nos prende a atenção do início ao final do livro. Neste, apresenta os primeiros movimentos políticos proletários, a massa de trabalhadores da emergente industrialização de São Paulo. Ao ler o livro, notei que sua escrita é de fácil compreensão e agradável de ler.



quinta-feira, 10 de junho de 2010

Cibercultura e simultaneidade

Viver em uma sociedade contemporânea em que, as informações são transmitidas simultaneamente. Possibilitou-me relacionar à simultaneidade no contexto da cibercultura. Faço alusão ao sistema nervoso do nosso corpo, não com tanta intensidade, pois o mesmo emite informações para o cérebro, mas, com algumas agilidades que acontecem também no mundo virtual. Este não nos prende a um “ponto- limite”, como afirma Levy (1993). Não há horizonte, nem ponto-limite, um "fim" no término da linha. Ao contrário, vivemos uma fragmentação do tempo, numa série de presentes ininterruptos, que não se sobrepõem uns aos outros, como páginas de um livro.

Durante a atividade Educação e Cibercultura com a professora Maristela Midlej, me foram proporcionadas situações em que me deixaram num mar de informações simultâneas, como o que pode vir.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Viver e sentir

O sentido sensorial cujo órgão é a pele, o tato, tem uma grande relevância na vida das pessoas, proporciona assim, que as mesmas sintam os diferentes tipos de texturas, sensações térmicas, dolorosas, de contato. Permite a nossa relação com o meio externo.
Logo pela manhã, ao acordar, senti com minhas mãos, o lençol que envolvia o meu corpo. De repente lembrei-me da proposta sobre a percepção do sentido sensorial. No mesmo instante comecei a degustar sobre o tema.
Pensando assim, iniciei o dia sentindo a textura das finas folhas da Bíblia que passava sobre os dedos e sentia a leveza do papel entre os mesmos. No trajeto de casa para a escola, fiquei a pensar que não só os membros superiores “mãos”, como também os inferiores “pés”, têm funções importantes para auxiliar as pessoas em diversas situações táteis.
Na rotina escolar, o uso deste sentido é importante, pois, é ele que nos auxilia e proporcionam a realizar os diferentes tipos de atividades. No momento da aula, observei as mãos das crianças tocando nos livros. O sentido tato fez a diferença, foi utilizando o tato que as crianças demonstraram seus sentimentos aos colegas por meio do aperto de mão, o abraço, e também no manuseio do matérial didático. Assim as crianças ampliarão os seus conhecimentos através do contatos com as coisas diferentes que estão no mundo.
O sentido tátil é fundamental para a existência do ser, percebe-se observando nas mais simples expressões realizadas pelas pessoas. A importância do tato é mais valorizada principalmente por pessoas que são desprovidas de determinados membros.


quarta-feira, 2 de junho de 2010

O que é realmente a leitura?

Compreendo que a leitura vai muito além do que imaginamos, como a autora Maria Helena explicita em seu texto “Falando em leitura”. O ato de ler é empregado em varias dimensões, vejo isso como uma bússola para orientar alguém a esquematizar o sentido de entender o espaço e tempo. Assim, a leitura também situa o leitor a estabelecer relação com o meio em que vive. Facilitando o mesmo a enxergar melhor os obstáculos que estão presentes no cotidiano.

Como diz Paulo Freire, a “leitura de mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquela”, essa idéia vem reforçar a minha, quando penso que a cada momento que passa, a leitura de mundo proporciona a ampliação das leituras que faço no tocante a organização das idéias e pensamentos e até o amadurecimento da personalidade enquanto ser humano.

Relaciono a idéia da leitura, assim, como a necessidade do uso dos alimentos necessários em uma alimentação adequada para uma pessoa viver saudável. Penso como seria o mundo onde as pessoas não pudessem ler as paisagens, pessoas, perspectivas de vida e as idéias. Posso até imaginar como seria esse mundo, mas prefiro ler o colorido do arco Iris o azul do céu e das águas, o verde das matas o colorido da diversidade, enfim, a leitura de mundo.

Como diz o poeta José Paulo Paes em seu poema “Como a água do rio que é água sempre nova. Como cada dia que é sempre um novo dia. Assim deve ser a leitura, uma leitura sempre nova, ou melhor, com um novo olhar.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO MUNÍCIPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
PROFESSORA: LÈOMARCIA CAFFÉ DE OLIVEIRA UZÊDA
CURSISTA: BRISA SENA NUNES, JOANA FERREIRA, NAURA CÉLIA.





Formação do Professor de Educação Infantil: limites e possibilidades


Historicamente, a formação do professor da educação infantil era extremamente pobre ou muitas vezes até inexistente e devido a essa desvalorização profissional, estes eram tidos como alguém que ficavam apenas na responsabilidade por cuidar das crianças enquanto seus pais trabalhavam no mercado de trabalho.
Neste contexto de Educação Infantil, compreendendo que o profissional vem, ao longo da sua trajetória, experimentando, diferentes exigências em relação a sua atuação. Tais exigências vêm sendo feitas em função da origem e determinação social das instituições de atendimento infantil e das transformações históricas nas sociedades que por sua vez, provocam mudanças nas concepções de infância.
Hoje, em pleno século XXI os professores de educação infantil do nosso país continuam às margens das políticas públicas, o descaso é nitidamente visível. As mesmas são vistos não como profissionais, mas sim como meras babás, já que o quadro de profissionais que atuam nesta área é na grande maioria composto por mulheres. O papel que devem executar fica-se resumido no cuidar e sabemos que a educação infantil vai muito mais além, inferindo principalmente, no futuro escolar bem sucedido das crianças que chegam à escola de Educação Infantil no início do desenvolvimento afetivo, cógnito e intelectual e social.
Entretanto, é constante no ambiente de educação infantil a desvalorização dos profissionais que atuam nessa área, pois essa situação é notória no seu cotidiano, logo convivemos na educação infantil com diferentes paradoxos entre a categoria, nos diferentes segmentos educacionais. Pensando assim, Kramer 2005, salienta em sua fala que “revertendo à situação atual no contexto brasileiro em que profissionais ganham não pelo nível que alcançam em sua escolaridade, mas pelo nível de escolaridade em que trabalham”. Constatamos, diante desta realidade que o desprestígio para com essa categoria permanece compondo o cenário, embora, podemos perceber algumas ações advindas do governo federal, a exemplo da implantação do Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil (PROINFANTIL), porém os governantes municipais têm livrearbítrio para implantar ou não essa formação nos seus respectivos municípios, porém nós professores da rede municipal de Irecê não dispomos dessa formação do (PROINFALTIL).
Os profissionais da educação infantil são abdicados de crescerem profissionalmente, logo estes saem em desvantagem por não terem oportunidade para formação especifica, sendo submetidos à mesma formação pedagógica do Ensino Fundamental I. Contudo, e devido à falta de vontade de uma ação em conjunta das instancias municipais, estaduais e federal permitiriam aos educadores não só a formação, mas, sobretudo, formar educadores capazes de atuarem efetivamente, concebendo em especial, a tão almejada educação de qualidade direcionada no desenvolvimento cógnito, afetivo, social e cultural das crianças inseridas no contexto escolar.
Pensamos que a educação infantil deva ser concretamente a porta de entrada dos meninos e das meninas no ambiente escolarizado, com profissionais qualificados, sobretudo condizentes a área de atuação, não sendo aceito de goela a baixa a mesma formação exigida por lei constante na LDBEN/1996 que destaca no seu artigo 62:
A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, em graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.
(BRASIL, 1996 Apud VIEIRA, 2009, p. 11).

Percebe-se nesse artigo a generalização entre os segmentos escolares, ignorando a especificidade e a particularidade de cada modalidade. Para formar profissionais qualificados as leis deveriam estar articuladas à especialização por segmento de atuação educacional, considerando, sobretudo, o currículo. Pois, são notadas as enormes diferenças do currículo destinado à educação infantil para o currículo das séries iniciais. Essa condição de formação básica para educação infantil paralelo as séries iniciais soam como obrigatoriedade ao cumprimento de leis, impossibilitado a consistência do significado real da formação na efetivação da atuação de qualidade.
Logo, significa que as diferentes redes de ensino deverão colocar-se a tarefa de investir de maneira sistemática na capacitação e em serviço de seus professores sejam de creches ou pré- escolas. Enfim, os profissionais de educação infantil são responsáveis por imprimir uma base sólida de conhecimentos na trajetória escolar das crianças e dar-lhe boa formação, com as competências que lhes são atribuídas, para desenvolver uma educação de qualidade em nossas creches e pré-escolas.
Enfim, os limites para a garantia da qualificação dos profissionais de educação infantil são inúmeros. Pois os resquícios do pensar dos governantes, mesmo depois de tantas reformas significativas na educação, ainda permanece com poucos avanços em relação à educação infantil. Embora, os movimentos educacionais venham travando lutas para mudar esse cenário.
Cenário, que representa, até o momento: desigualdade entre as categorias no âmbito educacional, desprestígio dos profissionais, e em muitas vezes, são ignorados pelos próprios colegas do ensino fundamental I, através das ações que alguns demonstram ao receber as crianças advindas da educação infantil. Notamos que os conhecimentos adquiridos pelas crianças, anterior aos seis anos, muitas vezes não são considerados, fragmentando, assim o mundo das crianças, ou seja, o histórico de formação antes e depois da educação infantil.
Percebemos que as mudanças são emergências, este quadro que presenciamos dia após dia, não pode continuar. A formação é um direito do profissional e das crianças que adentram o ambiente escolar. Nada mais justo do que a formação em exercício e continuada, pois será através desta formação que os profissionais terão a possibilidade de refletir sobre suas ações decorrentes na sala de aula, melhorando suas atuações e contribuindo para alavancar muito mais o cenário geral da educação brasileira.


REFERENCIAS:
BRASIL. LDBEN/1996 Apud VIEIRA, Lívia M. F. A formação de professores e a educação infantil In Rev. Pátio Educação Infantil, p.10 -13. Ano VII. Nº. 19. mar/jun. Porto Alegre: Artmed, 2009.
KRAMER, Sonia. (org.). Profissionais de educação infantil: gestão e formação. São Paulo: Ática, 2005
KRAMER, Sonia. De que professor precisamos para a educação infantil? Uma pergunta, várias respostas In Rev. Pátio Educação Infantil – online. Ano I – N°. 02. jul/out. Porto Alegre: Artmed, 2003. Disponível em
KRAMER, Sonia. As crianças de 0 a 6 anos nas políticas educacionais no Brasil: educação infantil e/é fundamental. Disponível em <>
Não sei se o que acrescentei estar coerente. Dêem uma lida. Estas tarde, liguei o PC as sete, pois aqui ficou sem energia até as cinco, +ou -. As seis, estava “prestigiando” a visita do prefeito no povoado. Acho que seria interessante incrementar um pouco mais.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Reflexões do percurso feito pelo os estudos do livro Leite Derramado

Estabelecer relação entre o contexto histórico do Brasil com a narrativa do romance do livro leite derramado, não foi fácil. Embora sendo uma narrativa prazerosa, eu não conseguia ver na história. Durante as atividades trabalhadas no grupo de estudos, pude compreender a clareza dos fatos históricos que tanto a professora mencionava. Depois das discussões, no momento e durante os encontros, eu comecei a entender que Chico Buarque apresentava a Saga familiar e sua decadência dos últimos dois séculos nas entrelinhas, e que é necessário ter conhecimentos prévios dos acontecimentos históricos do Brasil. No inicio, foi um grande desafio, observava que também os colegas demonstravam não entender, mas, com as leituras dos materiais Leite Derramado, Memórias quase póstumas de Chico Buarque e A cronologia do Brasil Império, também os filmes Mauá, O Imperador e o Rei e O Brasil Império, e pesquisas, juntamente com as discussões entre e os colegas e a metodologia trabalhada pela professora, contribuíram bastante para eu ter uma melhor compreensão da história apresentada no livro. e sistematizar as idéias de pouco conhecimento que eu já tinha acerca dos acontecimentos históricos passados, com as explicações, tirei as dúvidas. A cada encontro que acontecia, eu compreendia melhor o que estavam nas entrelinhas. Chico Buarque conseguiu apresentar em sua obra de forma brilhante, uma narrativa de difícil compreensão, comparada com a de Machado de Assis. Pois, para entender é necessário compreender o contexto histórico em diferentes períodos e também ter conhecimentos acerca de acontecimentos em diferentes países. Os mesmos vieram me ajudar na visualização dos acontecidos passados, depois de todo esse percurso, observo que é necessário ter um olhar critico para melhor compreender as ressonâncias que os acontecimentos trazem para a atualidade. Este GEAC possibilitou-me utilizar diferentes estratégias de leitura para compreender os acontecimentos históricos trazidos pelo autor nas entrelinhas. Foi de grande valia para uma melhor compreensão de todo o percurso da Saga familiar desde os ancestrais até os dias atuais.